”The Brazilian tax system is complex and reportedly prone to corruption. It is reported that tax collectors frequently ask for bribes to relax assessments and inspections, to refrain from pursuing acts of tax fraud or to give advice on the legal possibilities of reducing tax obligations.” (https://www.gov.uk/government/publications/overseas-business-risk-brazil/overseas-business-risk-brazil)
É um dos alertas dados em 2015 pelo governo britânico a quem for conduzir negócios por aqui.
A maioria absoluta das pessoas não é inerentemente boa ou má. É a conclusão de todos os pesquisadores da psicologia social que se dedicaram a estudar o tema. Lembro até de uma frase de um dos grandes estudiosos do tema: é uma fonte ilusória de conforto achar que existe um abismo enorme entre o bem e o mal. O ser humano transita facilmente para os dois lados, dependendo das circunstâncias.
Assim como acontece com a motivação no trabalho, problemas de qualidade em processos e tantos outros temas, tipicamente se comete o chamado “erro fundamental de atribuição” quando se trata de corrupção. Acredita-se que o problema são as pessoas, quando a maior parte do problema é causada por fatores sistêmicos, que a maioria das pessoas ignora. Não que não existam pessoas más. Elas existem. Não que as pessoas não devam ser responsabilizadas por seus atos. Elas devem. Mas sem tratar das condições sistêmicas – e elas são enfrentáveis – incorre-se no mais puro autoengano coletivo.